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Manifestação da fonte criadora


Há 2000 anos, nos chegou a possibilidade de compreender o sentimento amoroso, mas a evolução humana fragmentada e sem conexão ainda sem facilidade para se comunicar livremente, não incorporou essa verdade. Continuando a viver sem essa liga, o conhecimento foi confundido com o programa que estabelecia o comando mental, através das regras, normas e verdades “criadas” por quem não vivenciava a realidade. E assim a humanidade se tornou refém de sua própria ignorância.


No século XX entramos na era industrial fortalecendo o poder de opressão e comando sobre sua grande maioria, com a finalidade de gerar bens materiais. Sem conhecimento do contexto global e focando no controle, a desigualdade e a injustiça social foram crescendo dentro de um modelo excludente que aumenta a distância entre os relacionamentos gerando uma falsa segurança. Essa fragmentação dos relacionamentos impediu a sustentação das realizações pessoais e a liberdade de expressão para a formação de ambientes saudáveis, gerando a proliferação de medos, doenças e infelicidade.


Sem o alinhamento necessário à compreensão, essas regras foram ficando cada vez mais rígidas impedindo a liberdade de expressão e de pensamento. Gerando cada vez mais distância entre as pessoas que se envolviam nas teias de medos criadas para se protegerem e lutarem para sobreviver, deixando de construir seus mundos na harmonia em que vivem os demais seres vivos.


Sem acesso à fonte, somos dominados pelos distúrbios emocionais da arrogância e da vaidade e nosso animal violento e nossa criança insegura tomam controle, criando relacionamentos desequilibrados ao nos colocarmos como superiores ou inferiores em relação aos outros. Tencionamos a musculatura impedindo a oxigenação necessária e geram angustia, pois quanto mais a criança interna reclama, mais incomoda o animal que passa a agredi-la.


Essa trava ao corpo físico e emocional impede a passagem da energia da terra a nosso hemisfério direito do cérebro bloqueando a liberação dos hormônios do prazer e faz com que nosso metabolismo não se processe adequadamente. Passamos então a processar as informações dos bloqueios emocionais no lugar da luz da consciência.


Reprimidos em nossas condições essenciais, inconscientemente buscamos compensação externa, procurando prazer a qualquer custo e nos tornando dependentes ao entrar no ciclo vicioso.


Finalmente no final do século XX a tecnologia se volta para a comunicação iniciando a grande revolução, sem armas e destruição, trazendo então de volta a força da integração, podemos reconstituir conscientemente o tecido social, evitando assim os distúrbios emocionais e conectando naturalmente os relacionamentos.


Com todo desgaste e equívocos, a chama da vida continua acesa, porque não nos desligamos da teia da vida. Mesmo que nossa consciência não esteja no comando, por ser parte dessa teia de conexões, nunca deixaremos de ser amados e sempre teremos oportunidade para retornar ao estado natural e harmonioso de funcionamento.


Tudo na natureza é muito simples e para voltar ao nosso funcionamento é preciso disciplina na prática de alinhar nossos corpos e nos avaliar continuamente, até que se torne hábito e todos os resíduos sejam reciclados automaticamente.


A lei da transformação, se compreendida, nos faz participar conscientemente da grande celebração da vida onde o prazer e a autoconfiança são uma constante, sabendo que essa é nossa natureza.

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